Já faz algum tempo que o termo Design Thinking tem sido usado no meio corporativo. Trata-se de uma abordagem para solução de problemas focada no individuo.
O processo de Design Thinking combina empatia, criatividade e racionalidade para atender as necessidades do usuário e criar soluções bem sucedidas e de forma inovadora
Mas como é possível aplicar essa abordagem — que surgiu na área do Design e depois ganhou o mundo empresarial — na escola? Ainda mais: como ela pode acelerar o crescimento da sua instituição? Quer saber as respostas? Confira o post!
Design Thinking nas escolas: é possível?
Sim, e aplicar o Design Thinking nas escolas pode proporcionar a mudança que você tanto quer.
Nos últimos anos, vimos o desenvolvimento de inúmeras soluções tecnológicas que podem ser implementadas na sala de aula, mas até que ponto esse cenário realmente contribuiu para melhorar o ensino? Já sabemos que sem uma mudança no mindset do educador pouco se avança, por isso, para atualizar a dinâmica de ensino-aprendizagem, é fundamental investir primeiro na formação de professores.
Cada vez mais é preciso problematizar o que se lê, tirar dúvidas com o professor, que passa a ter um papel de mediador, e testar o que se aprendeu na prática.
O Design Thinking é uma maneira de abordar os problemas de forma criativa e centrada no usuário. E porque não convidar os educadores a repensarem toda a prática educacional e construir uma nova dinâmica na sala de aula, onde o aluno é o maior responsável pelo processo de aprendizado.
Dessa forma, todos se unem em busca de soluções para potencializar a aprendizagem — desde a reformulação do currículo, otimização do espaço físico das salas de aula, métodos de avaliação e utilização de recursos pedagógicos e tecnológicos.
Como aplicar o Design Thinking nas escolas?
Vale a pena destacar que o Design Thinking não é um método. Por isso, não existe um passo a passo, fórmula ou regra para sua aplicação. O que a abordagem oferece é um conjunto de etapas a serem exploradas ao longo do processo de solução de problemas. Vamos conhecer cada uma delas.
As 5 etapas do Design Thinking são descoberta, interpretação, criação, experimentação e evolução.
Descoberta e interpretação
Nesses estágios, a instituição (ou o educador) propõe desafios para aguçar a curiosidade das pessoas envolvidas na solução. Perceba que Isso pode acontecer tanto para buscar alternativas que ajudem a escola como um todo como para abordar uma disciplina em sala de aula.
Para isso, quem lidera precisa considerar qual é o conhecimento prévio que os indivíduos têm a respeito daquele assunto. É importante fazer com que as pessoas queiram saber mais sobre o tema e busquem conhecimento sobre o problema para que tenham insights para solucioná-lo.
Criação ou ideação
Nessa etapa, as pessoas precisam ser encorajadas a expressarem seus pensamentos quanto às soluções, mesmo que a princípio eles pareçam pouco viáveis. Trata-se de um processo que muitas organizações chamam de brainstorm — ou tempestade de ideias.
O fato é que, durante o brainstorm, as pessoas começam a elaborar as diferentes propostas de forma conjunta. Elas podem descartar os pontos negativos e destacar os positivos, chegando a uma solução na qual ninguém pensou individualmente, mas que foi possível devido a essa interação e análise conjunta.
Experimentação
Nesta etapa, os envolvidos devem ter a oportunidade de selecionar algumas daquelas ideias e testá-las. Dessa forma, eles validam ou descartam hipóteses de acordo com os resultados obtidos.
Evolução
A partir dos resultados da experimentação, o grupo planeja os próximos passos do projeto. Eles podem dar continuidade ao que deu certo, reformular as ações que não atingiram o objetivo desejado e envolver outras pessoas com conhecimento adequado para impulsionar o processo.
Em todas essas etapas, a tecnologia pode funcionar como um recurso facilitador, seja para a pesquisa durante a busca de soluções ou para a execução das ideias propostas.
O Design Thinking como diferencial competitivo
Quando a escola adota a abordagem do Design Thinking, ela esta procurando mudar o mindset do educador, e como consequência engajar mais os alunos no processo de ensino-aprendizagem. Ela foge da abordagem tradicional de transmissão dos conteúdos e se destaca por entregar ao mercado e à sociedade indivíduos capazes de pensar criticamente, participar e opinar sobre os temas discutidos, de aplicar o conhecimento e usá-lo para solucionar problemas concretos e de usarem recursos materiais e tecnológicos de forma ativa, e não passiva.
Além disso, o Design Thinking promove o desenvolvimento de algumas características muito valorizadas no mercado atual. Uma delas é a empatia, que é habilidade de se colocar no lugar do outro para elaborar soluções compatíveis com as necessidades dele. Os alunos também saem da escola não só com a ideia de que precisam inovar, mas principalmente com a capacidade de mobilizar sua criatividade para atingir esse objetivo.
Ao formar estudantes com essas competências tão importantes no século 21, a escola consegue se destacar de sua concorrência. Por mostrar uma proposta que se diferencia qualitativamente, ela tem a atenção e a avaliação positiva por parte de seu público-alvo, o que resulta em crescimento.
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